tragédia Fox com placa de Mauá fica totalmente destruído depois de bater num trem da CPTM, ontem, na passagem de nível da Valentina
Dois homens ficaram gravemente feridos na madrugada de ontem depois que o carro em que estavam, um Fox vermelho com placa de Mauá (DXE 5076), foi atingido por um trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na passagem de nível da Avenida Valentina Melo Freire Borenstein, antiga Rua Caravelas, em Braz Cubas. Apesar de acionada, a cancela operada pela Prefeitura de Mogi não fechou e o automóvel que vinha na direção de Braz Cubas colidiu com a composição que seguia para a Estação Estudantes. Apenas os ocupantes do veículo – Genário Pereira Pachu, 34 anos, e André Luiz Tavares, 28 anos – sofreram ferimentos e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Luzia de Pinho Melo. Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde, a previsão era de que uma das vítimas fosse liberada ainda na tarde de ontem, enquanto que a outra permaneceria sob cuidados médicos.
O acidente entre o Fox e o trem da CPTM aconteceu 0h20 de ontem. O carro ficou preso sob a composição e só foi removido 30 minutos depois, quando o trem seguiu viagem. Em nota oficial, a estatal estadual esclareceu que "a operação e segurança da passagem em nível é de responsabilidade da Prefeitura de Mogi das Cruzes, conforme convênio vigente". O caso foi registrado no 2o Distrito Policial de Braz Cubas.
Em entrevista na tarde de ontem, o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, confirmou que a cancela da passagem de nível da Avenida Valentina Melo Freire Borenstein realmente não se fechou, o que possibilitou com que o Fox avançasse em direção aos trilhos. Mas ele disse que o portão automático permaneceu aberto em razão de um problema técnico e isso, pelo menos a princípio, isenta os dois vigias municipais de qualquer falha.
"As primeiras informações dão conta de que foi tudo muito rápido e o veículo avançou antes mesmo que os vigias pudessem ir para o meio da passagem sinalizar a aproximação do trem", explicou Nepomuceno. "Mas tanto o sinal vermelho, como o sinal sonoro, estavam acionados no momento", acrescentou o secretário, ao observar que o Código de Trânsito Brasileiro estipula a parada dos veículos diante do sinal visual, não sendo obrigatória a existência de cancelas nas passagens de nível.
De acordo com o secretário, as informações preliminares indicam que tão logo o sinal vermelho foi acionado automaticamente pelo sistema ferroviário diante da aproximação do trem que seguia para a Estação Estudantes, os vigias acionaram o portão automático, que não respondeu ao comando. Nepomuceno explicou que a manutenção do equipamento na passagem de nível de Braz Cubas também é de responsabilidade da Prefeitura e, até então, não havia relatos de problemas. "Mas vamos apurar isso durante a semana", assegurou.
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