Liminar foi concedida pela 3ª Vara da Fazenda Pública da capital paulista.
Com decisão, contrato que permite execução da obra poderá ser assinado.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) cassou nesta quinta-feira (30) a liminar que impedia a finalização do processo licitatório da Linha 17-Ouro do Metrô. Com a decisão, o contrato que permite a execução da obra poderá ser assinado.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, ainda cabe recurso à decisão.
A nova linha, que vai operar em via elevada e em sistema de monotrilho, deverá conectar a rede metro-ferroviária ao aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e atenderá importantes eixos de deslocamento nesta região da capital paulista. No total, serão 17,9 km de extensão e 18 estações.
Em audiência pública feita há dois anos, foi elaborado o traçado da linha, bem como definidas as características das estações e as diretrizes do monotrilho. O documento do Metrô pode serconsultado.
A A a A Aprevisão do Metrô é que o primeiro trecho da linha, o que liga Congonhas à Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda, da CPTM, entre em operação em 2014. Além da conexão com a Linha 9, a Linha 17-Ouro também se integrará com as linhas 1-Azul (Estação Jabaquara), 5-Lilás (Estação Água Espraiada) e 4-Amarela, na Estação São Paulo-Morumbi.
De acordo com o Metrô de São Paulo, os trens passarão sobre as avenidas Jornalista Roberto Marinho e Washington Luís, pela Marginal Pinheiros, pela Perimetral Sul (em implantação pela Prefeitura) e pela avenida Jorge João Saad, atendendo também a comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul.
Liminar
Em dezembro do ano passado, a 3ª Vara da Fazenda Pública da capital concedeu liminar em ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório. Uma das alegações da associação, segundo o TJ-SP, era que o sistema de ônibus em corredor era mais adequado para a região que o monotrilho.
Em dezembro do ano passado, a 3ª Vara da Fazenda Pública da capital concedeu liminar em ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório. Uma das alegações da associação, segundo o TJ-SP, era que o sistema de ônibus em corredor era mais adequado para a região que o monotrilho.
A decisão suspendeu a assinatura e a autorização para a concessão do direito de obras até que o Metrô apresentasse as informações requisitadas para melhor entendimento do processo.
Ao G1 o vice-presidente da Saviah, Ivis Jadul, disse que a associação irá recorrer da decisão do TJ-SP. "Provavelmente esse processo vai durar anos", afirmou. Segundo Jadul, esta nova decisão da Justiça terá um lado positivo porque "vai mobilizar ainda mais a opinião pública". "Perdemos uma batalha, mas vamos remanejar as estratégias", disse.
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