segunda-feira, 4 de julho de 2011

Justiça de SP cassa liminar que impedia início da Linha Ouro do Metrô


Liminar foi concedida pela 3ª Vara da Fazenda Pública da capital paulista.
Com decisão, contrato que permite execução da obra poderá ser assinado.

Do G1 SP
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) cassou nesta quinta-feira (30) a liminar que impedia a finalização do processo licitatório da Linha 17-Ouro do Metrô. Com a decisão, o contrato que permite a execução da obra poderá ser assinado.
Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, ainda cabe recurso à decisão.
A nova linha, que vai operar em via elevada e em sistema de monotrilho, deverá conectar a rede metro-ferroviária ao aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e atenderá importantes eixos de deslocamento nesta região da capital paulista. No total, serão 17,9 km de extensão e 18 estações.
Em audiência pública feita há dois anos, foi elaborado o traçado da linha, bem como definidas as características das estações e as diretrizes do monotrilho. O documento do Metrô pode serconsultado.
Linha Ouro (Foto: Arte/G1)


A  A a      A Aprevisão do Metrô é que o primeiro trecho da linha, o que liga Congonhas à Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda, da CPTM, entre em operação em 2014. Além da conexão com a Linha 9, a Linha 17-Ouro também se integrará com as linhas 1-Azul (Estação Jabaquara), 5-Lilás (Estação Água Espraiada) e 4-Amarela, na Estação São Paulo-Morumbi.
De acordo com o Metrô de São Paulo, os trens passarão sobre as avenidas Jornalista Roberto Marinho e Washington Luís, pela Marginal Pinheiros, pela Perimetral Sul (em implantação pela Prefeitura) e pela avenida Jorge João Saad, atendendo também a comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul.
Metrô (Foto: Arte/G1)
Liminar
Em dezembro do ano passado, a 3ª Vara da Fazenda Pública da capital concedeu liminar em ação civil pública proposta pela Associação Sociedade Amigos da Vila Inah (Saviah), que pedia a suspensão do processo licitatório. Uma das alegações da associação, segundo o TJ-SP, era que o sistema de ônibus em corredor era mais adequado para a região que o monotrilho.
A decisão suspendeu a assinatura e a autorização para a concessão do direito de obras até que o Metrô apresentasse as informações requisitadas para melhor entendimento do processo.
Ao G1 o vice-presidente da Saviah, Ivis Jadul, disse que a associação irá recorrer da decisão do TJ-SP. "Provavelmente esse processo vai durar anos", afirmou. Segundo Jadul, esta nova decisão da Justiça terá um lado positivo porque "vai mobilizar ainda mais a opinião pública". "Perdemos uma batalha, mas vamos remanejar as estratégias", disse.

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