Após 20 anos parada, a locomotiva volta a circular e oferece aos turistas passeio diferente até santuário ecológico.
No primeiro dia de férias escolares, o Tô de Folga embarca para o Pantanal de Mato Grosso do Sul. E dessa vez a viagem é feita de trem, uma atração à parte para o turista e uma opção diferente para fazer o roteiro que leva a belas paisagens.
A viagem vai de Indubrasil, a dez quilômetros de Campo Grande, até Miranda. Com três vagões e capacidade para 192 passageiros, o trem sai sábado sim, sábado não e a passagem custa R$ 90.
Os passageiros precisam ser pontuais. O trem parte da estação às 7h30 da manhã, sem atraso, sob o som de um palhaço cantando e chamando para o embarque.
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Aos poucos, vão surgindo os rios e as matas e paisagens como a Serra de Maracaju, que separa o cerrado do Pantanal sul-matogrossense. Os trilhos levam o visitante por um caminho de nostalgia onde é possível conhecer um pouco da beleza e da história local. No passado, a ferrovia ajudou a trazer desenvolvimento para a região do país. Hoje, quem embarca no trem aprende sobre a cultura deste povo.
O trem ficou quase vinte anos parado. Voltou a operar agora para a alegria dos comerciantes de produtos artesanais. Nos vilarejos por onde passa há peças em cerâmica, palha, barro e variados tipos de doces.
De volta ao trem, é hora do serviço de bordo, incluído no preço do bilhete. Um lanchinho que dá direito a refrigerante ou água, bolo, biscoito e uma barra de cereal. No vagão onde funciona o bar, há sempre uma atração cultural.
Na aldeia indígena, mais uma parada para conhecer a arte terena com quadros feitos com cera de mel, peças em cerâmica e instrumentos musicais. E são os índios que fazem a recepção para o almoço, na cidade de Aquidauana. A refeição custa em média R$ 15 por pessoa. O cardápio tem pratos típicos como arroz pantaneiro, feito com carne seca, e guisado de mandioca.
Já é noite quando o trem chega à estação final, em Miranda. A cidade oferece 840 leitos em pousadas e hotéis, com diárias que variam de R$ 45 a R$ 135 por pessoa.
Outra opção é buscar refúgio no campo. Muitas fazendas adaptaram a estrutura para receber turistas. Além da hospedagem, esses locais também oferecem passeios. No Cacimba de Pedra, por exemplo, há a Rota do Jacaré. Nele o visitante pode acompanhar todo o ciclo do jacaré, do nascimento até a fase adulta. Tocar os animais faz parte do roteiro. Passar o dia na fazenda custa R$ 90.
Serviço:
Trem do Pantanal
A operadora não faz venda on-line, mas no site é possível agendar a viagem e checar as informações necessárias.
Tel.: (67) 3043-2233
www.serraverdeexpress.com.br
Cacimba de Pedra
A fazenda oferece hospedagem, alimentação e passeios.
www.cacimbadepedra.com.br
Tel.: (67) 3242-3399
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